sábado, 5 de julho de 2008

A MÃE DE SÃO PEDRO

Na incansável luta pelo direito o ser humano se depara, quando bate às portas da justiça, consigo mesmo. Digo isso certo de que quando o homem fala em buscar justiça nada mais quer do que aplicar a alguem uma pena na medida de seu sofrimento. Tal conceito, fazer justiça, vem se destoando do verdadeiro principio e o homem, afastado do Criador, deseja ao seu proximo aquilo que não deseja para si próprio. Existe um caso onde a mãe do apóstolo Pedro ao passar desta vida para a melhor foi direto para o purgatório, provavelmente por interveniência do prestigioso filho o qual, por sua vez, não ficou muito contente com o lugar para onde sua querida mãe foi. Assim, como proximo do filho do Criador achou por bem usar de sua influência para que a sua mãe subisse para o andar de cima. Bem, Deus após o pedido de seu único filho e, não querendo mudar as regras do jogo, disse que se achassem um predicado, por menor que fosse, que tivesse sido praticado pela distinta senhora poderia ela, então, subir. São Pedro, por sua vez, em conversa com a mãe nada achava e, após muito matutarem lembrou a matrona de que no passado teria ela dado um ramo de salsa para uma vizinha demonstrando, naquele dia, despreendimento que agora poderia lhe valer galgar os degraus do paraiso. São Pedro satisfeito foi ter com Deus após horário previamente marcado pelo Amigo e, naquele dia Deus disse para estender à senhora o ramo de salsa para que ela se agarrando nele subisse para o tão querido e esperado andar de cima. Daí para a execução do plano foi so um pulo e ela, a mãe de São Pedro se agarrou no ramo e começou a ser içada, mas, como o ramo era frágil como frágil foi a ação praticada, este se partiu e ficou a distinta senhora entre o purgatório e o céu criando o adágio de que, quando uma pessoa se encontra perdida na vida está tal pessoa com a mãe de São Pedro. O mesmo acontece, meus caros amigos, com aquelas pessoas que batem às portas da justiça as quais, querendo um lugar ao lado de Deus, de receberem a decantada justiça se perdem no emaranhado nas próprias razões. É isso.

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