sábado, 8 de março de 2014

É com imenso prazer e grande responsabilidade que trago a baila o primeiro artigo da coluna Pensando Direito.
Muito formal?
Talvez.
Melhor tentar um vocabulário menos pomposo e mais legal. Que ai quem tem preguiça de buscar no dicionário o significado de algumas palavras utilizadas pelos operadores do direito, (esse que vos escreve. Eu!) vai entender a mensagem.
É complicado escolher um tipo de linguagem para ser usada nesses textos, então ela pode variar, ser mais formal em razão do assunto ou mais descolada por causa da noticia.
Os textos, que muito provavelmente serão semanais, não tem a pretensão de convencer ninguém de nada. Criticas, sugestões e duvidas serão atendidas na medida da possibilidade e conveniência de cada uma delas.
Como sou advogado, os temas recorrentes serão o Judiciário e suas decisões, a justiça e seu aspecto social e, porque não, sentimental.
De toda forma, e por não saber por onde começar, vamos dar seguimento a partir do descontentamento.
Em um país onde a maioria tem rabo preso, poder falar o que se pensa é privilegio de alguns. Privilegio esse que as vezes  não é exercido por medo de não saber no rabo de quem vai se pisar.
Vivemos numa democracia, mas se analisar com mais atenção, enxergaremos a ditadura do medo, da dissimulação e da desinformação que age às escuras.
É assim no país, é assim na cidade.
O Iluminista Voltaire, um dos mais famosos idealistas do mundo certa vez  disse algo mais ou menos assim: “Não concordo com o que dizes, mas defenderei até a morte vosso direto de dizeres”.
Então, que assim seja. Sem rabo preso e com muito a dizer.
Não deixem de acompanhar.